segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Raízes...Impactos...Mudanças!

Vivenciamos uma demanda demográfica incessante, que faz crescer populacionalmente o planeta Terra em proporções significativas a cada dia. Com o desenvolvimento da tecnologia e da ciência o ser humano tem uma longevidade muito mais alta que no passado. Nessa equação temos um saldo populacional positivo habitando o mesmo número de hectares disponíveis na Terra há séculos.
A essa demanda cabe a exploração das reservas minerais que aqui sempre existiram, a utilização dos mesmos lençóis freáticos, das mesmas reservas florestais ou mais especificamente abordando, do que sobram desses recursos ambientais.

Sem esclarecimento, o homem desde os primórdios da humanidade aproveitou excessivamente, desperdiçando até, os valores minerais que hoje fazem falta ao meio ambiente. De maneira ingênua mas rentável, o homem usufruiu das riquezas ambientas na busca de seu bem estar. Ao longo dos séculos, o hábito do consumo desfreado foi disseminado.

Os impactos causados geraram reações maléficas da natureza ao homem fazendo-o refletir e então conhecer sobre a importância dos recursos naturais para preservação da espécie humana e animal. Dizer o que diante a práticas milenares de destruição? Agora, com conhecimento, o homem percebe a necessidade de mudar hábitos, estimular atitudes, disseminar o valor do meio ambiente para a sobrevivência do Planeta.

Essa consciência está ainda presente em somente alguns homens. Outros, são conhecedores da necessidade da preservação do meio, mas optam pela rentabilidade financeira com a exploração mineral e vegetal, pelo inércia, pelo comodismo e desprezo. Por sua vez, existem os que ainda não têm conhecimento desta causa e agem pelo instinto.

Ora, se não vivermos com hábitos de consumo consciente, está claro que a humanidade sofrerá danos irreparáveis para sua sobrevivência.

Ou nos adaptamos à realidade atual e mudamos nossos hábitos e atitudes, praticando o consumo consciente, a educação ambiental e respeito ao Planeta, ou seremos “engolidos” pelos impactos do consumismo e egoísmo. Serão essas nossas raízes? O que vamos deixar de herança para as futuras gerações? Reflita sobre o seu futuro.

2 comentários:

Anônimo disse...

O Ser Humano está caminhando para sua própria destruição, a partir de sua busca pelo aprimoramento tecnológico a fim de otimizar sua vida. Todavia, se por um lado acreditamos na auto-destruição progressiva do homem, por outro devemos acreditar e lutar para um processo de sustentabilidade real, onde cada indivíduo pense no coletivo, pois se não confiarmos em uma verdadeira educação, não há esperança para a humanidade.
O ser humano pode ajudar a si mesmo e ao ambiente em que habita através do desenvolvimento de políticas públicas eficazes, mas também não devemos ser tão inocentes a ponto de acreditar em todas as “atitudes” tomadas atualmente a favor da sustentabilidade. Devemos pensar analiticamente em cada ação realizada em prol da vida, e se pudermos considerar devidamente os aspectos que contribuem para a ascensão do humanismo poderemos, assim, observar que algumas das obras a favor do ser humano servem somente para promoção de entidades e pessoas.
O que passa a preocupar não é somente o fato de algumas pessoas permanecerem inertes enquanto nossa vida escorre pelo ralo, mas sim o silêncio que vem acometendo aqueles que se poderiam auxiliar o mundo na luta a favor da vida no planeta, e que se julgam a minoria dentre a sociedade, minoria essa que pode ser de grande valia para o progresso humano. Façamos parte da minoria que será responsável pela reestruturação do mundo.

Anônimo disse...

Amanda, entendo que mesmo que estejam fazendo por autopromoção estão fazendo. É um início. Ruim é a inércia aguardando a degradação sem nenhuma atitude em benefício ao meio. Um abraço